CID H050 – Inflamação aguda da órbita

O CID H050 refere-se às inflamações agudas da órbita, que se dividem em celulites, pseudotumor orbitário, fístula carotídeo-cavernosa, granulomatose com poliangeíte Orbitopatia de Graves e neoplasias.  A seguir, explicaremos cada uma delas. Acompanhe!  Celulite orbitárias As celulite orbitárias são infecções, geralmente de origem bacteriana, que se instalam nos tecidos orbitários

Sumário

O CID H050 refere-se às inflamações agudas da órbita, que se dividem em celulites, pseudotumor orbitário, fístula carotídeo-cavernosa, granulomatose com poliangeíte Orbitopatia de Graves e neoplasias. 

A seguir, explicaremos cada uma delas. Acompanhe! 

Celulite orbitárias

As celulite orbitárias são infecções, geralmente de origem bacteriana, que se instalam nos tecidos orbitários e constituem a principal causa de inflamação nessa topografia em crianças. 

O tratamento é feito com antibioticoterapia, sendo a via de administração dependente da extensão da inflamação. 

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Pseudotumor orbitário

O Pseudotumor orbitário é a causa mais comum de inflamação aguda da órbita em adultos, tendo diversas apresentações clínicas possíveis. 

Na maioria dos casos o tratamento inicial se dá com corticoesteroides, mas imunossupressão e cirurgia podem ser necessárias.

Fístula carotideocavernosa

A fístula carotideocavernosa se caracteriza pela criação de uma fístula entre a artéria carótida e o seio cavernoso (venoso), gerando uma inversão do fluxo sanguíneo com consequente congestão venosa retrógrada. 

Sua principal causa é traumática, embora existam fístulas que se desenvolvem de maneira espontânea. O tratamento é feito com embolização da fístula.

Granulomatose com Poliangeíte

A Granulomatose com Poliangeíte, também chamada de Granulomatose de Wegner, é uma vasculite necrosante que cursa com acometimento pulmonar e renal, além de inflamação aguda da órbita em cerca de metade dos casos. O tratamento inicial é realizado com corticoterapia sistêmica.

Orbitopatia de Graves 

A Orbitopatia de Graves é uma afecção autoimune, caracterizada pela produção de auto-anticorpos contra o receptor do hormônio estimulador da tireoide, causando produção descontrolada de hormônios pela glândula. Causa exoftalmo e retração palpebral, além de alterações na motilidade ocular extrínseca. Há uma grande relação entre a doença e o tabagismo. 

O tratamento pode ser feito de diversas formas, tais como: o uso de corticoides até radioterapia e cirurgia de descompressão orbitária em casos mais avançados.

Neoplasias 

Algumas neoplasias podem cursar com inflamações agudas da órbita. Alguns exemplos são: linfoma, rabdomiossarcoma, metástases, entre outros. Seu diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia. Em casos atípicos de celulite orbitária, o diagnóstico diferencial com neoplasias de órbita deve ser considerado. 

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