Última atualização em 14 de fevereiro de 2024 por
Segundo Jakob Nielsen e Dom Norman, design de experiência é “a experiência do usuário abrange todos os aspectos da interação do usuário final com a empresa, seus serviços e seus produtos” (2009).
Na área da saúde, muitas soluções para clínicas, hospitais, equipamentos e até mesmo fluxos de funcionamento foram criados e desenvolvidos a partir de diversas metodologias e processos envolvendo o design de experiência do usuário. Uma das métricas do UX Design é o design centrado no usuário, que busca suprir todas as necessidades de um usuário, tendo-o sempre como o centro para a criação de todas as funcionalidades e fluxos de usabilidade.
Como o design de experiência vem ajudando na oftalmologia?
Sendo o primeiro produto voltado para instituições de oftalmologia na América Latina, o Eyecare BI combina o design de experiência do usuário com o design de interface e diversos processos de usabilidade, garantindo que ao fim de tudo, o usuário que utiliza a plataforma, neste caso, o(a) profissional oftalmologista e seu time, estejam satisfeitos e felizes em usar o produto, além de ter seu tempo de trabalho otimizado e todos os dados organizados.
As etapas para desenvolver uma boa experiência do usuário começam sempre de um problema ou necessidade. Neste caso, a necessidade do oftalmologista era possuir um sistema que pudesse otimizar o tempo no dia a dia através de funcionalidades como preenchimento de prontuário, históricos de consultas e exames, agenda digital da instituição, financeiro e estoque e que, ao mesmo tempo, conseguisse agregar qualidade e segurança ao seu atendimento, bem como conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o sigilo médico.
O UX Design mapeia toda a problemática e entrega a solução necessária para ter um usuário satisfeito no final. Um dos processos mais simples e eficazes é o “Golden Circle”, utilizado também dentro do UX Design, que nos traz o entendimento e a possível solução do problema com apenas três perguntas: Why? What? and How?, Por que? O que? e Como? Essas três perguntas auxiliam na descoberta do problema e entregam um entendimento maior do usuário com a funcionalidade:
Entender a problemática (Why)
- Por qual motivo o usuário necessita dessa funcionalidade?
- Por que esse problema existe?
- Qual dor essa solução irá resolver?
O que será feito (What)
- Quais requisitos essa funcionalidade necessita para suprir as necessidades?
Como o problema será resolvido (How)
- Como iremos resolver esse problema?
- Como juntamos todos os requisitos para uma única solução?
Depois que o protótipo é criado, entram as fases de teste de usabilidade, onde garantimos que a solução funciona e entrega o que o usuário necessita, ou seja, soluciona a dor que foi proposta e resolve o problema a fundo.
Tudo isso alinhado ao Design Thinking, que se concentra na empatia com o usuário. Ou seja, entende suas limitações, suas dores e as converte em benefícios e soluções eficazes que trazem valor para o usuário e a empresa.
Entre as metodologias existentes no Design Thinking, uma muito utilizada no UX Design é denominada Double Diamond. Ela possui quatro vertentes que propõe uma exploração do problema de forma ampliada, incluindo o maior número de variáveis possíveis para conseguir uma entrega de qualidade.
Descobrir
Os problemas e necessidades da oftalmologia entram nesse estágio.
Definir
Nessa etapa, definimos as prioridades dos momentos e iniciamos o processo de benchmarking, fluxograma e pesquisas.
Desenvolver
Com tudo definido, iniciamos o desenvolvimento através da Interface do Usuário e finalizamos com os desenvolvedores, que dão vida ao projeto.
Entregar
Na última etapa, testamos e validamos a nova feature para finalmente chegar ao usuário final, os oftalmologistas.
Portanto, entendemos que UX design vai muito além de uma simples criação de tela. Devemos ter em mente todo o processo por trás de um produto. Aqui apresentamos uma pequena parcela da metodologia utilizada dentro da Eyecare Health, pois o nosso propósito é democratizar o acesso à saúde ocular e transformar a maneira que a oftalmologia é feita.