Última atualização em 14 de maio de 2024 por
O mapeamento de retina é um exame oftalmológico que permite ao médico visualizar e avaliar toda a extensão da retina e das outras estruturas anatômicas localizadas no fundo do olho.
Siga a leitura para descobrir o que é o mapeamento de retina, como é realizado e suas principais indicações!
O que é mapeamento de retina?
O mapeamento de retina é um exame não invasivo que permite ao oftalmologista avaliar minuciosamente a região central e periférica da retina – a camada mais interna do olho responsável por captar a luz e enviar as informações visuais ao cérebro.
Esse exame é capaz de detectar alterações na retina, como descolamentos, doenças da mácula e tumores, antes mesmo que os sintomas se manifestem.
Como é feito?
O mapeamento de retina é realizado em um consultório oftalmológico com o auxílio de um equipamento chamado oftalmoscópio indireto binocular e uma lente divergente de grande aumento.
É necessário o uso de colírios para dilatar a pupila, permitindo uma visualização mais ampla da retina.
Assim, o oftalmologista consegue visualizar com clareza a retina e todas as estruturas adjacentes do fundo de olho: mácula, nervo óptico e o vítreo.
Principais indicações
O mapeamento de retina é indicado para a detecção e monitoramento de diversas condições oculares, incluindo, mas não se limitando a:
- Degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
- Retinopatia da prematuridade
- Retinopatia diabética;
- Retinopatia hipertensiva;
- Glaucoma;
- Descolamento de retina;
- Buracos maculares;
- Oclusões vasculares retinianas;
- Tumores intraoculares.
Além disso, o exame também pode ser recomendado como parte de um check-up oftalmológico regular, especialmente para pacientes com os fatores de risco: diabete, hipertensão arterial, histórico familiar de doenças oculares, idade avançada e alta miopia.
Devo ter medo deste exame?
Muitos pacientes ficam apreensivos antes de realizar o mapeamento de retina, mas não há motivos para temer, tendo em vista que é um procedimento não invasivo, indolor e rápido.
A única sensação que o paciente pode experimentar é um leve desconforto devido à luz brilhante direcionada aos olhos durante o exame.
Durante o uso de colírios para dilatar a pupila, o paciente pode sentir a visão embaçada e apresentar maior sensibilidade à luz por algumas horas após o exame.
Por este motivo, deve-se evitar dirigir após o exame.
É recomendado estar com um acompanhante e usar óculos escuros para diminuir o desconforto da dilatação pupilar.
Conclusão
Com a capacidade de visualizar detalhadamente as estruturas internas do olho, o oftalmologista pode diagnosticar condições em seus estágios iniciais, aumentando significativamente as chances de tratamentos bem-sucedidos.
Logo, é importante realizar o mapeamento de retina conforme recomendado pelo seu médico, especialmente se você possui fatores de risco para doenças oculares.