O teste de Ishihara é um exame simples e muito importante que ajuda a identificar o daltonismo, uma condição que afeta a forma como percebemos as cores.
Se você já notou dificuldade para diferenciar certas tonalidades ou quer entender mais sobre o tema, siga na leitura. Neste conteúdo, você vai descobrir o que é o teste de Ishihara, como ele funciona, para quem é indicado e por que cuidar da saúde ocular vai muito além de enxergar as cores.
O que é o teste de Ishihara?
Criado no início do século 20 pelo médico japonês Shinobu Ishihara, esse teste avalia a capacidade de identificar cores e contribui no diagnóstico do daltonismo.
Ele é formado por pranchas com pontos coloridos que formam números ou caminhos. Quem enxerga as cores normalmente consegue identificar as figuras com facilidade. Já pessoas com algum grau de daltonismo podem ter dificuldade ou não conseguir visualizar o que está nas pranchas.
Daltonismo: o que é importante saber
O daltonismo, ou deficiência na visão de cores, é uma alteração genética que muda a forma como enxergamos as cores. Segundo os dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), é mais comum entre homens (cerca de 8%) e mais raro em mulheres (em torno de 0,5%).
Na maior parte dos casos, a dificuldade está em distinguir tons de vermelho e verde. Também existem formas menos frequentes, que afetam as cores azul e amarelo, ou até a percepção de todas as cores (acromatopsia).
O daltonismo não causa perda da visão e não é considerado uma doença. Mas o diagnóstico é essencial para que cada pessoa possa adotar estratégias que facilitem seu dia a dia na escola, no trabalho e em outras atividades.
O teste de Ishihara é o exame que detecta o daltonismo?
Sim. O teste de Ishihara é o principal exame usado no mundo todo para identificar o daltonismo. Justamente por ser prático, rápido e acessível.
Em alguns casos, o oftalmologista pode pedir exames complementares, como o anomaloscópio ou o teste de Farnsworth, para avaliar com mais detalhes o tipo e o grau da alteração.
O diagnóstico correto ajuda a pessoa a entender suas limitações e buscar formas de lidar com elas. Atualmente, existem aplicativos, lentes e outros recursos que podem apoiar quem tem daltonismo.
Como é feito o teste de Ishihara?
O teste é rápido, indolor e não invasivo. Durante o exame, a pessoa observa as pranchas coloridas em um ambiente bem iluminado e diz ao profissional o que consegue enxergar.
Geralmente, são usadas de 10 a 14 pranchas em uma triagem inicial, mas o teste completo pode ter até 38 pranchas. O exame não exige preparo prévio, como o uso de colírios.
Veja os exemplos:
Aqui nesta imagem, todos deveriam ver o número 12.
Já nessa imagem, é equivalente ao número 6.
Por fim dos nossos exemplos, o paciente deveria enxergar o número 42 nessa imagem.
O teste de ishihara pode ser feito em consultórios, clínicas especializadas e até em triagens de saúde ocupacional.
Para quem o teste é indicado?
O teste de Ishihara é indicado quando há suspeita de daltonismo ou em situações em que a diferenciação de cores é importante. Veja alguns exemplos:
- Crianças
- Processos seletivos e exames admissionais
- Quem nota dificuldade com cores
- Quem tem histórico familiar de daltonismo
Além de diagnosticar o daltonismo, o exame contribui para o planejamento de adaptações no dia a dia.
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