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Cirurgia de Pterígio: Quando e Como é Realizada

Cirurgia de Pterígio: procedimento, recuperação e resultados
Entenda a cirurgia de pterígio, conhecida como remoção de 'carne crescida' ocular. Saiba mais sobre técnicas, cuidados pós-operatórios e riscos.
Sumário

A cirurgia de pterígio é o procedimento indicado para remover a proliferação fibrovascular conhecida popularmente como “carne no olho”, que se estende da conjuntiva em direção à córnea. Embora nem todos os casos de pterígio exijam cirurgia, quando há desconforto ocular, astigmatismo induzido, alterações estéticas ou risco de comprometimento da visão, o tratamento cirúrgico torna-se necessário.

Fatores de risco para progressão incluem exposição solar crônica, olho seco, alergias oculares e contato com poeira ou poluição, tornando o acompanhamento oftalmológico fundamental.

Saiba mais sobre prevenção e cuidados com a córnea em nosso artigo sobre doenças degenerativas da córnea.

Indicações para Cirurgia de Pterígio

A cirurgia é indicada quando o pterígio causa:

  • Desconforto ocular ou inflamação

  • Alteração visual por astigmatismo induzido

  • Progressão em direção ao eixo visual

  • Restrição da movimentação ocular

  • Questões estéticas

O objetivo do procedimento é garantir uma superfície ocular clara e topograficamente regular, promovendo conforto e preservação da visão.

Técnicas Cirúrgicas Utilizadas

Escolha da Anestesia

O tipo de anestesia depende do tamanho e profundidade do pterígio e da experiência do cirurgião:

  • Tópica ou subconjuntival (mais comuns)

  • Perilimbar ou retrobulbar (em casos mais complexos)

Procedimento Cirúrgico

  1. Marcação e ressecção: As margens do pterígio são delineadas, e o tecido fibrovascular é cuidadosamente removido, preservando a esclera e evitando trauma aos músculos oculares.

  2. Cobertura da esclera: Pode ser feita com:

    • Fechamento primário da conjuntiva

    • Transplante conjuntival

    • Transplante conjuntival com células limbares (menor taxa de recidiva)

  3. Uso de antimitóticos: A Mitomicina pode ser utilizada para reduzir recidivas, embora possa apresentar riscos, como afinamento escleral.

  4. Suturas ou cola biológica: A escolha depende da preferência do cirurgião, com vantagens como menor desconforto e risco de complicações no pós-operatório.

Cuidados Pós-Operatórios Após Cirurgia de Pterígio

Após o procedimento, são recomendados:

  • Uso de colírios anti-inflamatórios e antibióticos, conforme prescrição médica

  • Controle de dor e ardência ocular, geralmente com analgésicos orais

  • Retirada de pontos cirúrgicos, se aplicável

  • Retorno gradual às atividades cotidianas: atividades leves a partir da 1ª semana e esforços físicos somente após 3 semanas

Complicações e Riscos da Cirurgia de Pterígio

Como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos, incluindo:

  • Recidiva do pterígio (mais comum se a técnica ou cuidados pós-operatórios não forem adequados)

  • Inflamação local, edema ou desconforto transitório

A escolha da técnica cirúrgica correta, o uso de transplante conjuntival com células limbares e o acompanhamento oftalmológico rigoroso são fundamentais para minimizar riscos.

Importância do Acompanhamento e Escolha da Técnica Cirúrgica

A cirurgia de pterígio é o tratamento definitivo quando há comprometimento ocular significativo. A técnica mais recomendada é o transplante conjuntival com células limbares, que apresenta as menores taxas de recidiva. A decisão sobre o uso de suturas ou cola biológica deve ser discutida com seu oftalmologista, considerando que ambos apresentam resultados semelhantes em termos de recidiva, mas podem diferir em conforto pós-operatório e custo.

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